Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de setembro de 1934 – Toulon, 28 de dezembro de 2025), frequentemente referida também por suas iniciais "B.B.", foi uma atriz, modelo e ativista francesa. Famosa por interpretar personagens emancipados e hedonistas, ela foi considerada um dos maiores símbolos sexuais das décadas de 1950 e 1960. Figura feminina de destaque durante esse período, Bardot tornou-se mundialmente conhecida em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, trabalho que foi censurado em muitos países e a catapultou a um nível de fama internacional até então inédito para uma atriz de língua estrangeira atuando fora de Hollywood. Ela trabalhou com diversos cineastas renomados, interpretando personagens com elegância e sensualidade fotogênica. Seu estilo de vida liberal e inconformista na Europa do pós-guerra também chamou atenção de muitos intelectuais franceses e despertou grande interesse público. Simone de Beauvoir, em sua obra de 1959 intitulada A Síndrome de Lolita e baseando-se em temas existencialistas, descreveu Bardot como "uma locomotiva da história das mulheres".
Ela foi eleita pela revista TIME um dos cem nomes mais influentes da história da moda[6][7], enquanto a Los Angeles Times Magazine a listou como a segunda mulher mais bonita do cinema.[8] Bardot também é um dos membros do Global 500 Roll of Honour[9] e em 1985 foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o prêmio.[10] Em 1995, o The Times a colocou com destaque na lista dos "1000 nomes que fizeram o Século XX".

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